sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sobre passado, bagagem e vivência...



Eu achei um dia desses um caderno em que eu colocava letras de música, frases, citações... e onde eu comecei a realmente escrever as minhas coisas. 
Eu tinha 15 anos quando comecei esse caderno. 
Vi as letras das músicas e fui buscá-las aqui na internet. E agora eu estou aqui, escrevendo, ouvindo-as e vendo as fotos de muito tempo atrás. 
Bem, não tanto tempo assim, se for contar pelo calendário... quatro anos. Mas eu conto pela coisas que vivi, pelos momentos; e isso o calendário não mostra. 
Era o tempo em que tudo era intenso... As notas ruins eram a morte, as brigas com as amigas nos fazia ficar dias sem nos falar e os amores... Ah!, os amores faziam os olhos inchar! Tudo era para ser vivido como se fosse o último suspiro. 
Me arrependo? Jamais! 
Cada música que ouvi, cada livro que li, cada pessoa que conheci, cada lágrima que derramei, cada sorriso que dei... tudo valeu a pena. 
Tudo o que fiz me fez ser quem sou hoje, e sou exatamente quem quero ser, quem sempre quis ser. 
A visão que tenho hoje do passado é de uma pessoa fora da história, como se eu fosse uma observadora do que vivi; não acho isso ruim, acho que isso é amadurecer. Reconhecer quando acertei e quando errei. 
O passado não volta, não queria que voltasse, a lembrança do que vivemos é aquilo que mantem as lições vivas, sem termos que sofrê-las de novo. É o nosso alicerce, a nossa base, a bagagem que tantos falam. E eu não me importo de forma alguma que a minha mala esteja pesada. 
É isso, coloque na bagagem tudo o que tem, não importe-se com o peso, carregue-a você mesmo e tenha tudo o que precisa, e jamais esqueça de colocar cada vez mais peso, é a história da nossa vida, é aquilo que temos de maior valor. 
Viva cada vez mais, como nos melhores anos da sua vida. 


"A vida é curta
Pra piorar as coisas só vivemos uma
Então temos que aproveitar
Enquanto é tempo
Somos tão jovens,
Vamos viver o momento..."*
Luz. 


Thaís Peace


*Música Apague a Luz, da banda Darvin. Eu ouvia quando tinha 15 anos, e é uma das músicas do meu caderno. 

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