segunda-feira, 23 de abril de 2012

# Música do Dia

Olá, leitores. 
A tag, a partir de hoje será feita em parceria. 
Apresento Matheus Costa, mais conhecido como Morcego, integrante do grupo de rap Dialeto de Louco aqui no RJ. Esse talentosíssimo amigo fará uma estrofe em rap, dando uma "explicação" à música da vez. 
Vamos à tag? 

Ideologia, música do eterno poeta Cazuza é faixa de vários discos do artista, porém foi lançada no disco de mesmo nome em 1988 e até hoje é admirada por muitos jovens, e jovens de todos os tempos.
       

Ideologia - Cazuza

Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..
Ideologia!
Pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...
 Luz. 

Thaís Peace

sábado, 14 de abril de 2012

Sobre os Irmãos de Alma.



Hoje eu senti a necessidade de escrever sobre a gente. 
Cada um com seu cada um, nós respeitamos uns aos outros, como aprendemos desde pequenos, quando nossos pais nos ensinaram que existem diferenças em tudo e todos. Hoje, temos idade para entender o quão importantes essas diferenças são. 
E então quem dirá que somos todos iguais? E quem dirá que não somos? 
Nós temos tudo de todos e isso quem nos ensinou foi a vivência, foi o tempo, que é de fato o melhor professor que temos. 
Mas aqui somos um só, todos somos iguais, sendo diferentes. Estamos vibrando por um prazer único. Dividimos experiências e alegrias por essa banda que desde muito tempo nos faz feliz. Estamos juntos estando longe por um só amor. 
Acredito que cada indivíduo é responsável pelo seu próprio crescimento, cada ser sabe o que é melhor para si, dessa forma amadurecemos e aprendemos uns com ou outros. Por outro lado, crescemos observando tudo à nossa volta, ouvindo o que os outros tem para contar, absorvendo o conhecimento de todos. 
Assim, o Forfun nos ajudou a crescer. 
Nós, que adquirimos um certo prazer pela vida, temos a consciência de que eles cresceram e passaram para a gente ensinamentos que não existem nos livros didáticos. Aquele aprendizado que caminha conosco para onde irmos. Aquela lição que nos faz ter coragem para matar um leão por dia, e mesmo quando perdemos a batalha, sabemos que até os infortúnios tem o seu valor, na oportunidade de aprender com a dor
Assim temos paz para sorrir no fim por que sabemos que a nossa força física pode estar esgotada, mas a força da alma ainda vive e mais, ela transborda
É isso que nos faz acreditar que somos mais que um grupo de fãs, nós somos irmãos de alma lutando, sobretudo, para espalhar a luz que preenche o nosso ser
Nós vamos todos juntos, sendo aqueles que levam o amor, compartilhar essa tal alegria que conquistamos. 
É isso, amigos, que esse brilho nos olhos seja um sinal de que não abandonaremos a luta, seja ela qual for, pois ainda temos a Fé, a Calma e a Coragem


*Imagem produzida pelo forfunático Mozart Baéz


Luz. 


Thaís Peace

quinta-feira, 12 de abril de 2012

1º aniversário.


Já havia um tempo que eu estava pensando em o que fazer para comemorar esse primeiro ano do Pense. Ame. Viva!. Muitas ideias passaram pela minha cabeça, mas achei que o melhor seria mesmo escrever sobre o que sinto agora (como sempre). 
Quando lembro do começo, quando eu só pensava em escrever e nada mais, quando eu ainda pensava somente em mim e o blog tinha o nome de As Palavras Dela, eu nunca achei fosse ficar um tempo tão longo assim, para mim seria no máximo seis meses. Hoje, tudo o que eu vejo tem um propósito muito maior, eu penso em tocar as pessoas, em poder ajudar de alguma forma. É uma coisa que me invade e eu ganho certa esperança de que isso um dia aconteça. 
Gratidão é a palavra quem vem em minha mente quando penso em tudo que vivi nesse primeiro ano. Agradeço, principalmente, porque nesse período pude aprender muito, pude me conhecer mais e tive a oportunidade de conversar com pessoas maravilhosamente iluminadas.
Eu escrevo porque amo, eu escrevo porque assim me sinto livre. Por isso, eu espero poder sempre estar aqui e sempre contar com o apoio de meus leitores, que não são muitos, mas são queridos de verdade. 
Obrigada, meus amigos, este foi só o primeiro ano de muitos que virão. 

Luz. 

Thaís Peace

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Doentio*

**

Sento e coloco-me a pensar a que ponto chegamos.
O que antes eram apenas singelas fagulhas, hoje tornaram-se fortes labaredas que queimam cada parte do meu corpo e trazem-me a sensação de um amor contrariamente frio e nebuloso. 
Tal sentimento não havia ainda afligido-me!
Vem como uma lembrança boa de festejo e de repente deparo-me com uma aflição, como se estivesse perante a um precipício. É, ao mesmo tempo, benevolente e maldoso; uma vez que se o teu amor acabasse, eu não permitiria-lhe viver até o amanhecer. Mas sinto-me tão intimamente tua que sei que me mataria por ti, se fosse preciso.  
Uma coisa assim doentia seria capaz de ser recíproca?
Talvez sim, se tu fosse eu como eu sou tu. 
Cada gota de sangue do meu corpo corre por ti. Viveria nos Morros mais gélidos e distantes se fores comigo, uma vez que o teu amor bastaria para aquecer-me. Oh! Amado meu! É tão grande que sinto que poderia alimentar-me somente dos teus beijos e  teus abraços serviriam para matar-me a sede. 
Receio, porém, que tudo isso acabe um dia... Pois eu, se acreditasse em amores eternos, juraria que estou vivendo um. 

*Texto escrito com inspiração no livro O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë.
**A imagem é de uma cena do primeiro filme inspirado no livro. 



Luz. 

Thaís Peace