quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Só Hazel.

"Me apaixonei da mesma forma que alguém cai no sono: 
gradativamente e de repente, de uma hora para outra." 
Hazel Grace
Eu não tenho muito o que dizer sobre o Augustus a respeito do que passamos juntos, afinal, não foi muito tempo. Eu sei o que dizer sobre o que sentíamos um pelo outro, aliás vivemos isso tão intensamente que eu gostaria que os números fossem mais altos. 
Eu não terei muito mais números que o Gus, sei disso; mas gostaria que nossos números fossem compatíveis, não por eu achar injusto ele ter morrido, mas porque eu não terei mais tempo suficiente de sentir por mais ninguém o que senti por ele. 
Augustus era tão cheio de vida quanto qualquer pessoa com duas pernas inteiras, ou com pulmões que funcionem ou que enxergue. 
Gus era feliz, e era meu. 
Eu me apaixonei por ele tão rápido que não notei. De repente, eu o amava. 
Augustus me amava, e eu retribuía o que ele sentia por mim. 
Éramos amigos apaixonados que adoravam metáforas, porque a nossa vida era uma. 
Uma metáfora, um efeito colateral. 
O câncer nunca foi culpado, se fosse, eu seria uma culpa. 
Nossas doenças só nos roubou os números. Malditos números. 
Mas além de tudo que Gus fez, ou que eu fiz, ou que fizemos, sabíamos que não duraríamos. E mesmo assim, ele aceitou as escolhas. 
E eu aceito as escolhas dele como minhas. 
Porque eu nunca amei e nunca vou amar da forma como Gus amou. 
Eu não sou tão boa assim. 
Gus era. 
E ele era porque amava a mim assim dessa forma cancerosa. 
Mesmo sendo uma granada.
Mesmo sendo Hazel Grace, 
Só Hazel. 
E eu te amo, Augustus Waters. 
Sinto falta dos seus cigarros, O.K.?

Luz. 

Thaís Peace,
sobre A Culpa é das Estrelas,

Um comentário:

  1. NOssa, isso é um amor meo doido não?
    Passa no meu blog pra conhecer, se gostar siga que eu sigo tb!!!
    www.makeolatras.blogspot.com.br
    Bjsss =]

    ResponderExcluir

Que bom te ter aqui. :)