Cadiquê: expressão popular que significa Por causa de quê.
Quando eu estava no ônibus indo para o teatro pensei Cadiquê eu estava correndo animada para assistir a uma coisa que não sabia direito do que se tratava. Mas acredito em muitas coisas, amigos, e algo estava me dizendo que eu não me arrependeria, e realmente não me arrependi nem um pouco.
Eu estava, leitores, prestes a assistir a uma das coisas mais lindas que já vi.
O espetáculo Cadiquê de dança contemporânea da Cia. Étnica de dança é de fato mágico, é encantador.
E vocês me conhecem (pelo que já registrei aqui, me conhecem melhor que muita gente), meus admiráveis, eu não resisto a coisa boa! Por isso estou mostrando pra vocês essa Cia. que já se tornou uma das minhas paixões.
Criada a 17 anos, no Rio de Janeiro pela linda Carmen Luz, a Cia. Étnica trabalha em volta da dança contemporânea e afro-brasileira. Seus bailarinos são Alcione Soares, Amanda Corrêa, Ana Lúcia Gregório, Mayra Avellar, Monica Costa, Renata Araújo, Alessandro Portugal, Alison Moreira, Diego Dantas e Elton Sacramento. Todos com um talento invejável.
A Cia. reside no Morro do Andaraí(RJ) onde tem suas oficinas de dança.
O espetáculo Cadiquê, lançado em janeiro deste ano e apresentado ontem no Teatro Raul Cortez dessa minha cidade Duque de Caxias que amo, me rendeu inspiração para tanta coisa em vida, tenho certeza que mudará algo em vocês também.
E lembrar é bom: Coisa boa se divide.
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Luz.
Thaís Peace
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Eu posso tudo, eu posso nada.
Eu posso sentir saudade e não falar com você. Eu posso estar triste e não chorar. Eu posso querer sentir e me bloquear. Eu posso te olhar e não te ver. Eu posso cantar e não sentir a canção. Eu posso ser amigo e não ter amigos. Eu posso escutar e não ouvir.
Eu posso partir querendo ficar. Eu posso viver querendo morrer. Eu posso sorrir querendo chorar. Eu posso te amar querendo te odiar.
Eu posso tudo.
Eu posso nada.
Eu posso sentir saudade, não falar com você, esperando que você sinta minha falta.
Eu posso estar triste, não chorar, esperando que você venha e me ajude a superar. Eu posso querer sentir e bloquear, esperando que você diga que vale a pena. Eu posso te olhar e não te ver, esperando que você me enxergue. Eu posso cantar e não sentir a canção, esperando que você cante-a ao meu ouvido. Eu posso ser amigo não ter amigos, esperando que você me dê a mão. Eu posso escutar e não te ouvir, esperando que você possa me escutar.
Eu posso sorrir querendo chorar, esperando que você seja meu verdadeiro sorriso. Eu posso viver querendo morrer, esperando que você me devolva a vida. Eu posso te amar querendo te odiar, esperando que você me diga que merece o meu amor.
"Aprende, menina, quem não te procura não sente sua falta."
(Caio Fernando Abreu)
Luz.
Thaís Peace
Eu posso partir querendo ficar. Eu posso viver querendo morrer. Eu posso sorrir querendo chorar. Eu posso te amar querendo te odiar.
Eu posso tudo.
Eu posso nada.
Eu posso sentir saudade, não falar com você, esperando que você sinta minha falta.
Eu posso estar triste, não chorar, esperando que você venha e me ajude a superar. Eu posso querer sentir e bloquear, esperando que você diga que vale a pena. Eu posso te olhar e não te ver, esperando que você me enxergue. Eu posso cantar e não sentir a canção, esperando que você cante-a ao meu ouvido. Eu posso ser amigo não ter amigos, esperando que você me dê a mão. Eu posso escutar e não te ouvir, esperando que você possa me escutar.
Eu posso sorrir querendo chorar, esperando que você seja meu verdadeiro sorriso. Eu posso viver querendo morrer, esperando que você me devolva a vida. Eu posso te amar querendo te odiar, esperando que você me diga que merece o meu amor.
"Aprende, menina, quem não te procura não sente sua falta."
(Caio Fernando Abreu)
Luz.
Thaís Peace
sábado, 15 de outubro de 2011
Falta de mim.
Muito tempo sem vir aqui. Não por falta de tempo, não por falta de vontade, não por falta do que escrever. Por falta de mim.
De repente, nos últimos dias, fugiu de mim a graça do viver. Não tinha mais aquele gosto pelas coisas e isso se refletiu em várias partes de minha vida diária. Prejudicada na escola, nos afazeres de casa, nas amizades, na família. Estava sem vontade alguma de fazer o que quer que fosse. Tinha tempo de fazer tudo, e não queria fazer nada.
Mas hoje eu senti uma saudade de tudo aquilo que era meu antes. Senti falta de sair e ver realmente as coisas, falta do meu sorriso no canto do lábio quando eu via uma cena feliz. Senti falta de beleza nas coisas. Fiquei com saudade da vida na vida. E como não tinha a mínima ideia de por onde começar a voltar a minha boa antiga visão, resolvi escrever aqui, que também é uma das coisas que sentia muita falta.
Aos poucos vou resolvendo tudo, assim é melhor, por que você pode ver com mais clareza o que precisa voltar ao que era antes, o que precisa ficar como está e o que precisa ser renovado por inteiro. Pra mim é isso que é aprender: mudar sem medir as mudanças; permanecer de certo modo, se é o que te agrada; e trocar outras coisas por rumos completamente diferentes.
Na vida nada é igual a nada. E o meu tudo tá ficando muito diferente do que é o tudo.
Luz.
Thaís Peace
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